sexta-feira, 13 de junho de 2014

Projeto Copa E.E.B. São João Batista período Matutino

Fotos das atividades desenvolvidas no projeto Copa no turno da manhã.

Premiação dos alunos que se destacaram nas atividades propostas pela professora Irene!

Apresentação artística do Brasil - Abertura 

Histórico e Bandeira do México

Apresentação artística do México

Histórico e Bandeira da Colômbia
Apresentação artística da Colômbia
Apresentação artística e Bandeira  da Espanha
Apresentação artística da Costa doMarfim

Apresentação artística da Inglaterra

Apresentação artística da Itália

Apresentação artística do Equador

Apresentação artística de Portugal

Apresentação do histórico e bandeira do Japão
Apresentação artística da Alemanha

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Projeto Copa na E.E.B. São João Batista Período Vespertino

Fotos das atividades realizadas no Projeto Copa 2014, com as turmas do período Vespertino.


Abertura do evento. Fala da diretora Marise Orsi Ruberti

Execução do Hino Nacional

Premiação aos alunos que se destacaram nas atividades propostas pela professora Irene.

Meninas da 8ª Série 3 - Dança de abertura

APRESENTAÇÕES DAS BANDEIRAS E DOS HISTÓRICOS DOS PAÍSES QUE IRÃO DISPUTAR O CAMPEONATO NESTE ANO

ESTADOS UNIDOS

 ALEMANHA

BÉLGICA

 HOLANDA

 SUÍÇA
ESPANHA
CROÁCIA

EQUADOR


COSTA DO MARFIM

JAPÃO

 NEGÉRIA
 PORTUGAL
 ARGENTINA
CAMARÕES


Noticiário da Copa

Os alunos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Manoel Vicente Gomes do município de Major Gercino, trabalharam na disciplina de GEOGRAFIA o Tema Copa 2014  pesquisando e apresentando uma noticia sobre o Tema. Com suas produções montamos um painel no pátio da Escola, confiram os resultados...


Painel confeccionado com as produções dos alunos do Período Vespertino

Atividade da aluna Letícia Mota 1ª Série II

Atividade da aluna Anelise Zeredo 1ª Série II

Atividade da aluna Fernanda Silveira 1ª Série I

Atividade da aluna Letícia Zeredo 1ª Série II

NOTÍCIAS DOS ALUNOS DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO


Atividade do aluno Mateus T.T.Gomes

Atividade da aluna Alaide C. da Silva

Atividade da aluna Naiara N. Fuck

Atividade da aluna Simara Peixer



terça-feira, 3 de junho de 2014

3º Tema

Manifestações populares no Brasil

No primeiro semestre de 2013, uma série de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Tendo inicialmente como foco de reivindicação a redução das tarifas do transporte coletivo, as manifestações ampliaram-se, ganhando um número imensamente maior de pessoas e também novas reivindicações. A violência policial aos atos também contribuiu para que mais pessoas fossem às ruas para garantir os direitos de livre manifestação.
Em virtude da grande repercussão que essas manifestações alcançaram nas ruas e nos meios de comunicação de massa, é possível que elas sejam utilizadas como ponto de partida para avaliar o vestibulando, possivelmente testando seus conhecimentos em relação a outras grandes manifestações que ocorreram na história do Brasil. E isso pode ocorrer tanto nas provas de história quanto nas redações dos vestibulares e do Enem.
Fazendo uma retrospectiva histórica, podemos perceber na história brasileira que algumas manifestações conseguiram alcançar seus objetivos após reunirem milhares de pessoas.
Em 1992, grandes manifestações ocorreram nas ruas do Brasil pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Frente aos fortes indícios de corrupção em seu governo, a juventude conhecida pedia a saída do presidente, que havia sido o primeiro eleito por voto direto após o fim da ditadura civil-militar. Esses jovens ficaram conhecidos como “Caras Pintadas”, pelo fato de pintarem em seus rostos pequenas faixas com as cores da bandeira do Brasil. Após forte pressão popular, Collor pediu a renúncia do cargo, assumindo em seu lugar o vice-presidente Itamar Franco.
Quando não alcançaram os objetivos pretendidos, as manifestações proporcionaram um debate sobre a situação política do país e estimularam a participação política de um número maior de pessoas. Foi o caso da campanha pelas “Diretas Já!”, iniciada a partir de 1983. O objetivo do movimento era a provação de uma lei que possibilitasse a eleição direta para Presidente da República. O país ainda vivia os últimos anos da ditadura civil-militar, o que não impediu que milhares de pessoas saíssem às ruas para participar de comícios e exigir a abertura democrática, depois de anos de controle político por parte das Forças Armadas. Apesar da pressão, a lei não foi aprovada e o presidente posterior foi ainda eleito de forma indireta pelo Colégio Eleitoral. Apesar dessa derrota, um novo cenário político abriu-se ao país, com uma maior liberdade de participação política.
Na década de 1960, o conturbado contexto político também gerou manifestações nas ruas. Durante o governo de João Goulart, havia uma intensa polarização política no Brasil entre os que apoiavam seu mandato de presidente e os que lutavam por sua saída. O estopim para o fim de seu governo ocorreu no mês de março de 1964. Após a realização de um comício na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, onde aproximadamente 150 mil pessoas escutavam o presidente e seus apoiadores a defender as Reformas de Base, as forças políticas ligadas aos setores conservadores da sociedade iniciaram uma série de manifestações contra o presidente.
Essas manifestações eram denominadas como “Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade” e levaram às ruas centenas de milhares de pessoas que se opunham ao pretenso comunismo de João Goulart. Na verdade, elas opunham-se às reformas que poderiam ter subtraído parte do poder econômico das classes dominantes do país. Essas marchas foram o argumento necessário aos militares para derrubarem o presidente, afirmando ter apoio popular para isso. Esse é um exemplo de uma manifestação que contribuiu para que a participação política fosse restrita, abrindo caminho para uma ditadura militar.
Outras manifestações de rua ocorreram na história do Brasil em diversos momentos. Cabe ao vestibulando, caso seja um tema presente nas provas, conhecer o contexto e os motivos que levaram as pessoas às ruas, principalmente suas reivindicações, bem como os desdobramentos dessas ações na história do Brasil. Essas observações têm por objetivo auxiliar o vestibulando na interpretação dos textos que podem ser expostos nas questões e redações, mas cabe ao candidato um estudo do contexto histórico que motivou essas manifestações políticas e sociais.

Por Tales Pinto


2º Tema

 Leilões do Pré-Sal

O pré-sal, desde sua descoberta em 2007, vem sendo alvo de muitos debates. A pauta, dessa vez, está no leilão da exploração dos campos de petróleo.
Entende-se por pré-sal uma região do subsolo, na porção do litoral brasileiro, que se estende de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, onde se registra a presença de uma grande quantidade de petróleo. Essa camada recebe esse nome por estar localizada logo abaixo a uma camada de sal, que se formou no solo com a movimentação das placas tectônicas e a separação dos continentes há milhões de anos.
Desde a década de 1970 os geólogos especulavam a respeito da existência de petróleo nessa camada, mas a comprovação só veio a acontecer em 2007. Tal demora deveu-se, por um lado, às limitações tecnológicas de até então para realizar as explorações e, por outro, ao interesse dos governos brasileiros em manter a exploração da camada pós-sal, localizada acima da camada de sal e rica em diversos tipos de minérios, cujas extrações eram mais rápidas e baratas.
Com a descoberta do pré-sal em 2007, vários testes foram realizados pela Petrobras, que chegou a comandar algumas explorações a fim de constatar determinados aspectos, como o volume estimado das reservas, a qualidade do petróleo e a quantidade recuperável, isto é, o total possível de ser aproveitado.
A partir de 2013, os debates a respeitos dos leilões a serem realizados em alguns dos campos de petróleo do pré-sal passaram a ganhar cada vez mais destaque, gerando uma crescente polêmica sobre quem deverá realizar a sua exploração. De um lado, defende-se que os campos devem ser explorados preferencialmente pela Petrobras, estatal brasileira e financiada pelo Estado, que deveria receber a maior parte dos lucros. Por outro lado, argumenta-se em favor da exploração realizada por empresas privadas, que, em tese, seriam mais eficientes e garantiriam melhores lucros.
A realização do leilão do Campo de Libra, o primeiro dos campos do pré-sal a ser leiloado, tem sido alvo de muitas contestações e protestos pelo Brasil. Durante a realização do leilão, em 21 de Outubro de 2013, muitos grupos militantes e ativistas realizaram protestos nas redondezas do evento, que contou com uma mobilização militar realizada pela Força Nacional de Segurança. Com isso, houve alguns confrontos entre policiais e manifestantes.

Mapa de localização da região do pré-sal e do Campo de Libra
Outra ação em protesto ao leilão do Campo de Libra (e, consequentemente, aos demais campos que também deverão ser leiloados) foi uma greve organizada pelos trabalhadores petroleiros. Eles conseguiram paralisar plataformas de exploração de petróleo da Petrobras em mais de 12 estados do país, em defesa da argumentação de que o petróleo somente deve ser explorado pela estatal brasileira.
Apesar dos protestos, o leilão foi realizado na dada prevista, tendo como vencedor um consórcio formado pela própria Petrobras, além de duas empresas chinesas (CNPC e CNOOC), uma Anglo-Holandesa (SHELL) e uma francesa (Total). Essas empresas terão, agora, o direito de explorar aquele que, segundo previsão, deve ser o maior campo de petróleo do pré-sal, com uma reserva aproveitável de 12 bilhões de barris de petróleo.
E quais serão as regras de exploração do Campo de Libra?
Apesar de contar com apenas 10% de participação no consórcio vencedor do Campo de Libra, a Petrobras realizará 40% das explorações. Isso porque o edital do leilão garantia que a estatal participasse com 30% das atividades, além daquelas que eventualmente conseguisse arrematar. Esse ponto desagradou profundamente as posições que defendiam que a exploração fosse realizada por empresas privadas, mas também não agradou aqueles que defendiam que a exploração fosse realizada apenas por empresas públicas.
Além disso, de acordo com as regras do leilão, o consórcio das empresas vencedoras repassará a parcela de 41,65% do óleo extraído para a União. Ainda, mais de R$ 15 bilhões deverão ser pagos como bônus de assinatura. O tempo da concessão é de 35 anos e será coordenado pela PPSA, estatal brasileira criada justamente para fiscalizar e administrar a exploração dos campos do pré-sal.
Como o tema do pré-sal pode cair no vestibular?
Nos vestibulares, assim como no Enem, o tema do pré-sal poderá ser cobrado sob dois aspectos: um político-econômico e outro relacionado à Geologia e Geografia Física.
Entre os aspectos econômicos e políticos, podemos citar os protestos acima mencionados contra o leilão da exploração de petróleo. É importante que o candidato compreenda que tal evento não se tratou de uma concessão, onde as empresas teriam mais vantagens e a União arrecadaria menos. Por esse motivo, muitas empresas, como a espanhola REPSOL, preferiram não participar da disputa pela exploração.
Além disso, é importante considerar a participação de empresas oriundas de países em desenvolvimento na disputa: duas chinesas, uma indiana e uma colombiana, além da brasileira Petrobras. Isso demonstra o papel recente das economias emergentes no cenário mundial, com destaque para os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Sobre o ponto de vista físico, o candidato precisa estar atento à estrutura geológica que favoreceu a formação do pré-sal. Sabemos que existem três tipos dessas estruturas: Crátons (plataformas e escudos cristalinos), Dobramentos Modernos e Bacias Sedimentares. Mas é apenas nessa última que há a possibilidade de formação e acumulação de petróleo e gás natural.

Esquema explicativo da localização da camada pré-sal no subsolo

O candidato precisa conhecer alguns aspectos referentes à formação do petróleo. Trata-se de um recurso natural que levou milhares de anos para se constituir, durante a formação das rochas sedimentares (calcárias, no caso do Pré-Sal) a partir da decomposição de restos orgânicos de formações vegetais antigas e animais.
Por fim, é importante não esquecer que o petróleo é a principal matéria-prima da atualidade, sendo empregado para diversos fins, com destaque para o uso como combustível, geração de energia e fabricação de plástico.

Por Rodolfo F. Alves Pena


1º Tema

1º TEMA - CONFLITOS E PROTESTOS NA UCRÂNIA

Desde novembro de 2013 ocorrem ondas de protestos na Ucrânia contra o governo do presidente Viktor Yanukovych, principalmente na praça da Liberdade (Maidan), no centro da capital Kiev. O motivo principal seria o fato de Yanukovych ter decidido que o país não assinaria o acordo com a União Europeia, pretendendo reforçar as relações com a Rússia. Prédios públicos foram ocupados, barricadas foram erguidas na capital Kiev e dezenas de mortes foram verificadas desde o início dos conflitos, evidenciando a violência dos protestos.
Há ainda uma série de fatores que tem levado as pessoas às ruas, como a crise econômica, a desigualdade social, a corrupção, o sucateamento dos serviços sociais, a pobreza e o desemprego, além da forte repressão policial que se verificou contra os manifestantes.
O conflito interno na Ucrânia está relacionado com divisões geográficas e culturais do país. A Ucrânia Central e Ocidental é mais próxima à Europa e é onde existe uma tradição cultural ucraniana. A Ucrânia do Sul e Oriental é mais próxima à Rússia e sua população é de maioria russa. Essa divisão traduz-se no apoio ou não do presidente Viktor Yanukovych, já que os ucranianos do centro e do ocidente são os principais opositores do regime, e o apoio ao presidente estaria nas regiões orientais e sul.
Tais divisões expressam-se ainda em diferentes vertentes de nacionalismo. Isso possivelmente explica que parte dos líderes dos protestos seja de direita e de extrema-direita, muitos simpatizantes do fascismo e do nazismo.
O mais organizado é o partido Svoboda (Liberdade), com células de ativistas em várias regiões. Há ainda uma coalizão de grupos neonazistas denominados Setor Direita, que ganharam bastante apoio após os enfrentamentos na praça da Independência. Individualmente, o principal nome da oposição é o ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, líder do movimento chamado Udar (soco), possível candidato à presidência em 2015, com o lema “um país moderno com padrões europeus”.
Outra liderança da oposição a Yanukovych é a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, presa desde 2011, em decorrência de acusações de abuso de poder, durante a realização de um acordo sobre gás com a Rússia, em 2009.
A situação na Ucrânia está ainda em aberto, principalmente graças ao fato de ser um país industrializado e também por passarem em seu território gasodutos que fornecem o combustível à Europa, transformando assim os protestos em foco de interesse de potências ocidentais e da Rússia.
Possivelmente, nos próximos vestibulares, o que pode ser abordado nem seja a situação atual da Ucrânia, mas talvez alguns momentos de sua história.
Mais próxima no tempo está a chamada Revolução Laranja, ocorrida em 2004. Foi um movimento relacionado com as eleições daquele ano, que se polarizaram entre Viktor Yushchenko, um político ligado ao Ocidente, e o próprio Viktor Yanukovych, apoiado pelo presidente à época, Leonid Kuchma, e pró-Rússia. Havia sérias críticas à corrupção no governo de Kuchma, e a candidatura de Yushchenko era uma possível alternativa a essa situação.
As denúncias de fraudes das eleições em favor de Yanukovych levaram a Suprema Corte do país a decidir por um novo segundo turno. Grandes manifestações tomaram as ruas e greves ocorreram nas empresas. Yushchenko sofreu envenenamento por dioxina, que não o matou, mas deixou sequelas em seu rosto. Em face do acirramento dos protestos, nova eleição foi realizada, garantindo a vitória de Yushchenko.
A Revolução Laranja foi uma tentativa de colocar no poder políticos não mais diretamente ligados à influência russa. Isso possivelmente ocorreu pelo fato de a Ucrânia, durante muitas décadas, estar inserida nas estruturas do Estado Russo.
Desde o século XVIII, a Ucrânia fazia parte do território do Império dos czares russos e assim foi até a Revolução Bolchevique de 1917. No ano posterior, a Ucrânia conseguiu sua independência e setores sociais ucranianos foram fundamentais para a derrota das tropas do Exército Branco, que pretendiam acabar com o processo revolucionário. Na luta contra os Brancos, destacaram-se principalmente os camponeses liderados por Nestor Makhno.
Entretanto, em 1924, a República Socialista Soviética da Ucrânia aderiu à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e nessa estrutura permaneceu até o colapso do chamado comunismo soviético em 1991. Nesse ano, uma nova independência foi conseguida, dando nome ainda à praça Maidan, onde estão ocorrendo os protestos em 2013 e 2014.
Apesar de terem conseguido uma intensa industrialização na órbita soviética, os ucranianos vivenciaram períodos de graves problemas sociais. Durante o período da chamada coletivização das terras, na década de 1930, houve intensa resistência camponesa, e a requisição forçada de cereais por parte do governo soviético resultou na morte de cinco milhões de pessoas. O outro caso que pode ser citado foi o acidente nuclear na usina de Chernobyl, em 1986, que atingiu principalmente o território ucraniano, bielorrusso e russo, resultando na evacuação de grandes extensões de terras.
A independência em 1991 fortaleceu também as tendências políticas nacionalistas, que tentam afastar o país da influência russa. Nesse sentido, a situação de conflito que se verifica atualmente na Ucrânia está ligada a esse histórico do país, de subordinação à Rússia, por um lado, e de tentativa de criar uma política nacionalista independente e próxima das instituições políticas da Europa Ocidental, de outro.
Porém, a força que vêm demonstrando os grupos de extrema-direita indica a constituição de um cenário em que o autoritarismo, ou talvez o fascismo, seja o grande vencedor.


Por Tales dos Santos Pinto

domingo, 1 de junho de 2014

Relatório Saída de Campo na Escola do Mar

Relatos da Saída de Campo.

Nos dias 14 e 19 de maio os alunos das segundas séries do Ensino Médio realizaram uma saída de campo no Centro Municipal de Educação Ambiental Escola do Mar localizado no município de São José na grande Florianópolis, para desfrutarem das atividades de Educação Ambiental oferecidos pela instituição, a aula de campo foi planejada com o intuito de complementar os assuntos da disciplina de Geografia já trabalhados em sala de aula, os recursos hídricos do Brasil
O instituto dispõe de um barco escola para realização das atividades educativas, que são focadas na observação dos ecossistemas costeiros e marinhos da Baía Norte de Florianópolis.
Durante o percurso os alunos tiveram uma aula que abordava as características físicas, químicas, biológicas e geológicas do ecossistema MANGUESAL.
MANGUESAL: Encontrado em vários pontos do litoral brasileiro, o manguezal é um bioma costeiro de transição, que se localiza entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho. É um ecossistema que está associado a margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, enfim, onde há encontro das águas doces de rios com as águas do mar. Esse encontro de águas provoca um acúmulo de partículas orgânicas, e a formação de áreas alagadas com fundo lodoso, salobro e mal arejadas. (Por Paula Louredo).


(Estuário Rio Três Henrique)

Os Manguezais são considerados os berçários dos Oceanos, várias espécies marinhas utilizam este bioma para se reproduzir, a Tainha peixe muito apreciado na culinária do Litoral Catarinense, e o camarão são exemplos de espécies que se reproduzem nos Manguezais.
Durante a saída de campo observou-se que a região é Urbanizada, á água do Canal já apresenta resquícios de despejos de esgotos irregulares, e que os Mangues estão sendo aterrados pela Construção Civil. As áreas marinhas da região estão totalmente inseridas no Meio Urbano.
Área de ocupação Irregular
Beira Mar Norte
                Com a saída de campo os alunos tiveram a oportunidade de se aproximarem de assuntos que quando trabalhados apenas em sala de aula ficam muito distante e com pouca apropriação do conhecimento, e no caso refletir sobre o mau uso dos recursos hídricos.
                No dia 19 de maio fomos bem próximo da ponte Hercílio Luz.

Neste mesmo dia foi possível avistar uma família de golfinhos nas águas do Canal.
https://www.youtube.com/watch?v=VebndzHorUA
É nos jovens e adolescentes que precisamos despertar uma consciência ambiental, as próximas gerações precisam adotar novos hábitos para poderem continuar sobrevivendo, terão que criar estratégias para um desenvolvimento sustentável, se não, enfrentarão um quadro de escassez de água, falta de alimentos, enchentes e etc. 
Este Blog será utilizado para fins pedagógicos, publicarei atividades para meus alunos e divulgarei alguns trabalhos realizados em sala de aula.

Vamos ver o que vai dar!!